é o caminho da felicidade
de dor irreal
aqui em chão batido
de sangue
aqui onde se cruzam destinos
imperfeitos
minha terra de muitos
infortúnios
eu bebo a canção
dos alegres
eu culpo os reis
patéticos
eu ouço as vozes
se erguerem
para cantar futilidades
aqui neste lugar de terra
perdida
onde nosso destino
é acomodar
eu não choro
pelas ruas apagadas
de humanidade
eu não rezo para deus
algum
eu não culpo a mim
apenas sigo o fluxo contínuo