seres fatais
é a morte que ronda
nas costas
desvios que fundem em caminhos irreais
tuas mãos desfiguradas
tua alma transplantada
teu corpo é carne
amaldiçoada
do espelho vejo
os mesmos revezes
eu tempo o futuro
descrente
que se concebe
minhas lágrimas
são sujas de ódio
de dor e de meu egoísmo
- não sou messias
- não sou pagão
- não sou mesmo eu
futéis frutos
que nascem no infortúnio
são dejetos jogados na ladeira
daqui todos somos insetos
é a morte esculpida
nas sílabas, nas ruas, nas canções
é a morte estampada em cada
rosto
somos iguais perante o fim
somos todos irmãos
somos todos frutos podres
nas costas
desvios que fundem em caminhos irreais
tuas mãos desfiguradas
tua alma transplantada
teu corpo é carne
amaldiçoada
do espelho vejo
os mesmos revezes
eu tempo o futuro
descrente
que se concebe
minhas lágrimas
são sujas de ódio
de dor e de meu egoísmo
- não sou messias
- não sou pagão
- não sou mesmo eu
futéis frutos
que nascem no infortúnio
são dejetos jogados na ladeira
daqui todos somos insetos
é a morte esculpida
nas sílabas, nas ruas, nas canções
é a morte estampada em cada
rosto
somos iguais perante o fim
somos todos irmãos
somos todos frutos podres
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