Sunday, July 15, 2007

paisagem flutuante

desperdício de vidas
entre esferas longíquas
no distante paraíso de
imagens

o tempo retorce-se
em fuga
cavando nas entranhas, horizontes
dispersos
multiplicando segundos
em eras

belas nuvens,
rios selvagens,
vales vertiginosos
resumos do bucolismo
às entranhas do homem-máquina
abrem-se
no caótico relógio
tic-tac tic-tac tic-tac tic-tac

desfigura,
destila o próprio tom
das cinzas
suas cores mortas
se encontram breu da realidade

paisagem é irreal
tão mutável
no compasso imperfeito
perfeito estado
do ser
que como eco repete e repercute ser..ser..ser e ser

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