a voz imutável
ainda vazio, ainda sonoramente
incerto eu ouço uma voz, um grito rompendo
a inocência
ainda ouço a voz sufocada sofrida e oculta
gritam da alma e fazem turbulências no corpo
fazem o homem chorar
faz as vestes negras despedaçarem
ainda escuro eu vejo
ilusões ambulantes
eu visto-me em desespero eu finjo esquecer o eu
tudo ficou estático- morto- fútil
ainda sou feito de gritos humanos ainda
espanco o mundo com ódio e dor
eu sou um grito incurável
eu sou você amanhã do meu próprio eu presente
incerto eu ouço uma voz, um grito rompendo
a inocência
ainda ouço a voz sufocada sofrida e oculta
gritam da alma e fazem turbulências no corpo
fazem o homem chorar
faz as vestes negras despedaçarem
ainda escuro eu vejo
ilusões ambulantes
eu visto-me em desespero eu finjo esquecer o eu
tudo ficou estático- morto- fútil
ainda sou feito de gritos humanos ainda
espanco o mundo com ódio e dor
eu sou um grito incurável
eu sou você amanhã do meu próprio eu presente