Monday, July 31, 2006

give me, give me

give me answers
give me something now
give me answers
when you give me nothing

how much cries i lost
for my ending world?
my little world
my world
hom many men dead here?
in my cruel time
my strange place
called home

give me something
give me love
give me anything you want

there is a sound
to clear my mind
there is a hope
to cure this time
but a curse insist to
kill
kil and kill myself

give me some words
to built a moment of peace
give me some lies
to put in the bottle
and keep, keep
keep to eternity

around, inside
so deep
so closer
i am a looser
i know, i faild
i know the pieces of world
and i don´t give any chance to live
please insist in me
cause i insist in you
my world, my time
my infinite world

disease and sickness
infected you
and dirt my hopes
my dreams

give me time
give me all money to fix
these world
but i am a poor man
losing something called soul
please remember these lyrics
for a few seconds
for a few time

give me light
give me patience
give me, give me someting to eat
give me love
give me one second o life
to re-built my world
give me answers
cause i let many questions
losing in these place
called home

enough pain here
enough sadness inside
let them out
out of this world
out of my mind

give me questions
give one more
question
questions to ask
questions to erase all
and give one more light
to shine,
one more star to bright
the day inside
one more question to remember this pain
please, please forget all we are

time to rebirth
time to be
time to see
inside our souls
time to fix all part of this

uma terra no fim do mundo

pois foi aqui que te deixei
onde nem sombras e sobras
serão compania

afoguei o que chamei de eterno
e que foi pouco e vago
neste mar de relento e solidão

um pouco antes do fim do mundo
onde portas batem continuamente
e a cada face em desespero
vejo como é perto deste mundo breu
deste lugar em que ainda vivemos

será aqui que abandonarei
cada gota deste passado
e contigo irás também se enterrar
num túmulo de preces

vêm para mim tempo infértil
deste lugar tão fétido
ouve prantos de agonia
e durma com as pessoas sem rosto
cobrindo-se de máscaras
mil máscaras para mil verdades
e cegos todos estamos
nesta jornada ao fim do mundo

vou deixá-la neste imerso de razão
solidifico minha cerne
minha maldita pele
pele minha, pele humana
mas somente a pele encobre a fatal
verdade
que reinamos em mentira

entrego e deixo neste enterro
de mim mesmo
a esperança
e cego no brilho de ébano da futil ignorância
digo adeus
para ser bem vindo na terra do fim do mundo

Saturday, July 29, 2006

lágrimas de gesso

sempre olho para você
sempre penso saber seu nome
mas eu não sei, eu não faço idéia
de como te chamar
passa sempre pela rua
e eu vejo você atravessar
o outro lado

observo cada passo
com olhar parado, vidrado
detrás deste vidro
você e você é o que eu desejo
ter

e lá se vão dos dias
a passar e a correr
enquanto eu fico a espreitar
você passar pela minha vida
e eu preso
como estátua, enjaulado nesta vida
de manequim
um tormento sem fim

vejo você, sempre você
no mesmo ritmo e rotina
enquanto eu insistindo
em minha vida de, minha vida eternamente estática

com um de repente
de um dia repentino
uma freada e um barulho em seguida
um corpo cai
é você, sim é
a moça sem nome, que agora apenas ficará
nos meus sonhos
e eu vejo o tempo parar novamente
e volto a ser apenas a estátua da virine
volto a ter apenas aquele olhar
sem vida chorando um lágrima de gesso

Thursday, July 27, 2006

adeus...adeus..adeus doces concubinas

horas atrás percorri
sem nada achar
em busca de um pequeno
remédio
eu vaguei só, completamente
e levianamente só

no entanto apenas
encontrei uma lasca
da alma
na beira de um violento tédio
busquei a morte num ápice
futil da juventude
num período de insana instabilidade

sentia a suave
navalha dilacerar
a carne
as rubras
gotas de minha errante tolice
riam e riam

nem pude despedir
nem te beijar
nem te tocar
nem mesmo dizer
nada sobre
este irrelevante amor
nada pude aprender mais do que um copo
raso de ignorância
e agora digo adeus com amargos arrependimentos

horas atrás tentei
achar na loucura
de uma dama de branco
a loucura de um ser
que nunca existiu
mas logo percebi o vazio
de ser apenas o que sou
de ser apenas um bréu de realidade
aos olhos de muitos

perdi num golpe fatal
dois pássaros
dois cursos
por querer demais
por almejar mais
no fim da linha
sobram rastros
de sangue
sobram arrependimentos
e lacunas do êtase

deste doce amor
desta doce vida
que se apagou nos olhos
de um louco
deste instante preso num
caleidóscopio mirabolante
eu perco na repetição de uma mesma
nota: Ré

Sunday, July 23, 2006

antes de ser eu e você

paredes e paredes áridas
interminável e insuportável ser
destas barreiras e fendas
eu e você
sempre nos encontramos
neste réu de pecados
no limiar de solstícios
eu e você
sempre estamos
tão perto
tão proximos
que a extensão de nosso braços
pode se tocar

meu anjo, meu mundo
neste lugar que eu abro
para ti
o vazio imenso
que invade navega pelas
paredes opressoras
desta muralha que nos separa

beijo-te nos sonhos
reflexos de um passado
verdadeiro e vago
eu e você sempre
dançamos na música deste silêncio

Wednesday, July 05, 2006

just stay

some parts
of these days
never return
some kind of these
things never end

in a dance
in a picture
so cruel we are
now
we choose a side
to play
we die one second
to know
how far is our feet

stay here, stay here
a little moment of peace
surround me one
reason to wake up
my devil
my evil side
inside a hate´s cry

and i dream
one reason to
give strength
where moment i failed?
i call
and no sound hear
these are the things i loose

just stay
just say
how much i am
fool
these things
these days
that never will change
and i dream some rules
finding one reaso to stay

céus irrelevantes

em algum lugar do céu
escrevi seu nome
com lascas
daquele rancor
manchei
este tempo
e marquei
com o turno do vento

horas se foram
e nada ficou,
nada além
de um desejo
sangrento
aquele ódio que tu derivaste

perfeitos
foram os planos
de imperfeitas cores
disperdiçadas
o réu permanente da culpa
um chamado que diz:
- eu falhei
em ser
como as pétalas
rústicas das flores
que jamais te dei

entre nós
passos de um outro alguém
um melhor,
um de palavras mais doces,
de um olhar humano
um alguém despido
de monstros

eu julguei ser
puro amor
e apenas restou
a cruel ira
dos homens.
deste anjo que sonhei
ser
destes dias que colecionei
restou aquelas
mágoas, as dores
rasgadas
neste abismo de um
ego perdido