Thursday, July 26, 2007

é o caminho da felicidade

meus olhos se enchem
de dor irreal
aqui em chão batido
de sangue
aqui onde se cruzam destinos
imperfeitos

minha terra de muitos
infortúnios
eu bebo a canção
dos alegres
eu culpo os reis
patéticos

eu ouço as vozes
se erguerem
para cantar futilidades
aqui neste lugar de terra
perdida
onde nosso destino
é acomodar

eu não choro
pelas ruas apagadas
de humanidade
eu não rezo para deus
algum
eu não culpo a mim

apenas sigo o fluxo contínuo

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