onde me perdi no labirinto
a calamidade chamada noite na terra dos mortos
as ruas se apagaram
na calamidade
de um tempo cruel
por detrás destes
lares
vejo prisões
sem grilhões
brando o tempo dos rufiões
pela madrugada
o refúgio
é somente
um constante silêncio
esperando ansioso
pelo rumo fúnebre da noite
este meu mundo
vazio
onde cada som
é sinal de perigo
cada repentino toque do sino
não diz meia noite
por fim a preciosa manhã
alimentamos
de cada manhã
sem café, sem sabor
de manhã
para percorrer
as ruas de novo
colocamos pedaços de sonhos
em palavras infelizes
palavras indignas
de homens que lêem
de trás para frente
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