deixo te um beijo, deixo te um pouco mais do tempo
o tempo se veste
de tempo
na noite sem noite
no olhar da menina
sem jeito
na rua vazia
nas vozes caladas
transparente
o rio deste tejo
percorre
o que o mundo não pode pagar
doce e lépido
instante
de um salto
de um pulo
o rio que percorre
não é mais límpido
que as lágrimas
deixadas
já comigo está
o monótono
cego tempo
vestido de si
empunhando o peso
de seu nome
aos céus
sem visto brilho
ao olhar cego da criança
de tempo
na noite sem noite
no olhar da menina
sem jeito
na rua vazia
nas vozes caladas
transparente
o rio deste tejo
percorre
o que o mundo não pode pagar
doce e lépido
instante
de um salto
de um pulo
o rio que percorre
não é mais límpido
que as lágrimas
deixadas
já comigo está
o monótono
cego tempo
vestido de si
empunhando o peso
de seu nome
aos céus
sem visto brilho
ao olhar cego da criança
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