Sunday, December 09, 2007

o que vejo é o mesmo do amanhã

serão rios afluentes,
estes que levam a mesmo padrão?

como se fosse reflexos repetidos
como canções copiadas
o flagelo que bate e estampa
nos colchões mundanos
faz de nós todos irmãos

nosso coro um imenso choro
um grande mar de retalhos
iguais.

Espalham-se por ai pessoas
diferentes sem razão alguma
são pessoas sem máscaras
sem causas, sem água
com vários calos nos pés

peço que um tiro as puna
as culpe
pois a vida é uma jaula
faminta.
um dia é uma caça para o próximo dia

todos estes rios afluentes
irão enfim secar?
ou o tempo será uma eterna permanência

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