Saturday, November 03, 2007

tem uma praga de poetas
tem uma nostalgia
fonética
em cada sílaba que gasta
estes falsos profetas
que fingem autodidatismo
e profilaxia verbética

fim aos tempos classicistas
para o refúgio destes errantes
neófitos

vamos cantar com alegria
e por não dizer putaria
deste solene momento
de poetizar cada singelo tempo
vivido

mentiras! E mentiras!
salve as cusparadas que acertam
o vôo incerto da gaivota

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