quero silêncio! Quero!
calam-se as vozes
avolumando no fim do corredor
calam-se as tempestades
que expandem lá fora
e o grito. e o grito é um murmúrio
anuncia-se o turbilhão voraz
e irreal
anunciam-se por cornetas
a chegada
calam-se os sinos que despertam
o amanhã
no finito regresso de todos os ponteiros
nenhum porteiro
terá coragem em receber
calam-se aos pés
as vozes dilaceradas
que proclamam repúblicas diletantes
calado estou ao rever em cada tópico
a mesma fragância humana
repetindo nos mesmos corredores
deste sanatório secular
milhares de cusparadas
milhares de cusparadas
avolumando no fim do corredor
calam-se as tempestades
que expandem lá fora
e o grito. e o grito é um murmúrio
anuncia-se o turbilhão voraz
e irreal
anunciam-se por cornetas
a chegada
calam-se os sinos que despertam
o amanhã
no finito regresso de todos os ponteiros
nenhum porteiro
terá coragem em receber
calam-se aos pés
as vozes dilaceradas
que proclamam repúblicas diletantes
calado estou ao rever em cada tópico
a mesma fragância humana
repetindo nos mesmos corredores
deste sanatório secular
milhares de cusparadas
milhares de cusparadas
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