Sunday, June 17, 2007

jazigo

a minha boca revela
devaneios
dos meus olhos pequenos anseios

jaz aqui
a fome insana
de mais uma pergunta,
mais uma indecifrável pergunta

eu quero viver!
quero sentir o amor!
tão seco, tão preso
é o olhar condenado

é rubro pecado
de parar quando queremos mover

por detrás ouço as vozes
caladas
que se afogam em ruído
sim. Agora uma blasfêmia
para afogar-me nas sombras
do oceano

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