Sunday, June 17, 2007

suburbia

há sangue manchado
nas ruínas do templo
há sonhso dilacerados
no bueiro
fétido

a morte que clama
é vizinha do meu ódio
pagão

a terra do susbúrbio clemente
é pátria perdida
os homens se calam
a meia noite
a luz se entorpece
de vinho

brutal amor
feito da tempestade
suave é o zunido
dos tiroteios

é note na cidade sem alma
onde dormem os inocentes
é livre o cão, os ratos

os lábios não se calam
eles beijam
eles dizem pouco
nos sussurros
entre sirenes

o ócio é filho
do prego

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