Sunday, June 17, 2007

azul das memórias

tenho olhado o céu
para enxergar além
de minhas aflições

o céu é tão áspero
quanto as palmas
de minha mão

e chora como as lágrimas
de todos os homens

tenho perguntado
sobre a simples existência
reflexões suaves sincronizam
a dor infinita
de nosso lar ensagüentado

o poente finaliza
meus desejos
e desperta sonhos
para acalmar a culpa
de minha alma fraca

eu via o céu
como o azul de minhas memórias

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