Saturday, June 09, 2007

inércia

caindo no meio do
nada
flores e encantos
desses anjos caídos

vultos nas sombras
e luzes raivosas
flui o rio sem vida
na ilha do trânsito

vejo poetas
dispersando poesia
ações contrárias
em atitudes simples

comuns olhares reluzindo passados
cigarros e fumaças
construindo cidades
perversos desejos

estamos todos caindo
do alto do muro
da eternidade

vamos adquirindo
anos e anos
e os loucos insanos
ainda batem à porta

soluçoes e prantos
se fundem em risos
inocentes

esses meninos frutos
de um ventre
em desespero

todos caídos
em terreno baldio
todos lamentam o fim
da inércia

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