Sunday, May 27, 2007

vozes distantes

janelas vazias despedem-se
dos mares no horizonte
laços desfazem
aos navegadores
do amanhã

em pequenos vazos de
esperança
choram os arrependidos
diante ao por-do-sol,
infinito, pintado em tons de azul

ondulações e calmarias
no lento deixar
vai-se em fuga
vai-se para longe
de um lugar chamado lar

despem-se os visionários
no refúgio ideológico
afastam-se as sombras
coloridas da realidade escurecida

deixam-se de lado
questões reais
em despedida
seguram-se em memórias
e bandeiras manchadas
e fica a esperança de voltar
para um mundo
que poderia ser nosso

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