Sunday, March 25, 2007

cromossomos

todos os espelhos refletem
imagens iguais
de um sonho do eu
todos dizem palavras bonitas a mim

os espelhos se quebrasm
com lárgimas minhas
e
cada pedaço perde o sabor
uma agonia de um segundo rever

com estes olhos já gastos
eu encontro muitas faces
perdidas

eu recordo das dores e das lutas
em vão

elas perfuram a escuridão de muitas
questões
e com intensão avisam
o fim que em vida rejeitei

um dos pedaços
é uma adaga em pendente revés
uma arma para a libertação
de mil orações infiéis

na ponte ou na corda
eu espelho o que nasci a executar
a faca obediente
o fim de ventres crescidos
a partilha conveniente
de mil sombras por trás das noites pagãs

hoje o tempo é apenas uma sagrada
recordação
hoje eu digo que meu cromossomo
se enforca nas vontades injsutas
de viver
onde o pecado é insígnia estranha
da minha moral consciência

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