tempo de crisálida
dentro
ou fora
aqui sempre terno
fértil tais sinais
as
sombras em revolução
afora eu serei
ser
terei de existir
e mostrar que sou o que devo ser
as incertezas
de ver
e tocar o que devo
sentir
as vestes que devo vestir
as palavras que devo dizer
e tudo que não posso negar
perguntas as quais jamais
devo negar responder
a porta se abre
a luz se torna opaca
a dor e
as lágrimas
rompem
como sinos dos
sorrisos eufóricos
embrenhados em choro melancólico
vou ser carne
do adeus
e todos um dia choraram
a vida que não lhes pertenceu
quero ficar
neste calor
e conforto
quero açoitar a vontade
de gaia
mas o tempo de crisálida passou
e a luz que cega a visão
me chama..me chama..
para despertar no mundo lá fora
nem melhor, nem pior
um mundo que não sei se escolhi
ser
mas não posso negar viver
ou fora
aqui sempre terno
fértil tais sinais
as
sombras em revolução
afora eu serei
ser
terei de existir
e mostrar que sou o que devo ser
as incertezas
de ver
e tocar o que devo
sentir
as vestes que devo vestir
as palavras que devo dizer
e tudo que não posso negar
perguntas as quais jamais
devo negar responder
a porta se abre
a luz se torna opaca
a dor e
as lágrimas
rompem
como sinos dos
sorrisos eufóricos
embrenhados em choro melancólico
vou ser carne
do adeus
e todos um dia choraram
a vida que não lhes pertenceu
quero ficar
neste calor
e conforto
quero açoitar a vontade
de gaia
mas o tempo de crisálida passou
e a luz que cega a visão
me chama..me chama..
para despertar no mundo lá fora
nem melhor, nem pior
um mundo que não sei se escolhi
ser
mas não posso negar viver
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