quando os lobos choram
os chiados
chispas no remoto som
das araucárias
uivos em meandros de lágrimas
não eram mais perigosos
estes pelegrinos
sedentos
da sede de ser
lobos e lobos
no uivo da vida
no enlace fraterno
de romper
a escuridão
da alma
farão a terra estremecer
farão
a noite calar
correndo livres
sem culpa
perder-se
a realidade
que os torna vis
mas são lobos
famintos
devoradores
de homens
sedentos da fúria
mundana
selvagens
vagos selvagens
aqueles que choram
por temer
o infinito romper
morrer em poucos instantes
até mesmo os lobos temem
ser e entender
chispas no remoto som
das araucárias
uivos em meandros de lágrimas
não eram mais perigosos
estes pelegrinos
sedentos
da sede de ser
lobos e lobos
no uivo da vida
no enlace fraterno
de romper
a escuridão
da alma
farão a terra estremecer
farão
a noite calar
correndo livres
sem culpa
perder-se
a realidade
que os torna vis
mas são lobos
famintos
devoradores
de homens
sedentos da fúria
mundana
selvagens
vagos selvagens
aqueles que choram
por temer
o infinito romper
morrer em poucos instantes
até mesmo os lobos temem
ser e entender
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