as mãos que choram
ouve-se o galo cantar
mãos que ao cedo
raiar
dedicam ao árduo viver
na roça
no arado
nas farpas da cerca
o dia continua com
trabalho suado
mãos famintas
suadas
e caladas
mãos enrugadas do tempo
marcadas da violência
ficam pelo dia afora
a trabalhar
sem perguntar
sem orgulho, nem rancor
apenas seguindo a marcha
rotineira
ao fim do dia regressam
estas mãos engessadas
trazendo resultados
sempre iguais
mas
suficientes as outras mãozinhas
do lar
e
é então no silêncio que estas
mãos quase choram
pelo simples perguntar
sobre o repúdio de amar
mãos que ao cedo
raiar
dedicam ao árduo viver
na roça
no arado
nas farpas da cerca
o dia continua com
trabalho suado
mãos famintas
suadas
e caladas
mãos enrugadas do tempo
marcadas da violência
ficam pelo dia afora
a trabalhar
sem perguntar
sem orgulho, nem rancor
apenas seguindo a marcha
rotineira
ao fim do dia regressam
estas mãos engessadas
trazendo resultados
sempre iguais
mas
suficientes as outras mãozinhas
do lar
e
é então no silêncio que estas
mãos quase choram
pelo simples perguntar
sobre o repúdio de amar
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