um céu para muitos olhos
o céu sem estrelas
é um mar noturno.
uma sonata sem notas
mergulhadas
neste
adorável silêncio
sem trégua, sem ira
muito distante de todos.
são estes olhos acanhados
que o desfrutam
diante ao mundo inteiro
adormecido
não há dimensões.
apenas suaves limitações,
prisões de
destes olhares inocentes.
é tão vazio, tão intenso
que entregamos cada um de
nossos sonhos e preces
à preencher cada espaço deste lar
tão meu ou seu
é aqui
que deixamos nossos recados
e mensagens
para ficarem aleatórias
até se perderem
e que um outro olhar
incauto ou desafortunado
possa resgatá-los
sempre o céu,
o nosso amigo
de cavalgadas solitárias.
sim, sempre um céu em imensidão
muito distante de qualquer um,
mas igual para todos os olhos.
em nosso auxílio
traz estrelas,
muitas mil.
vindas de tão longe
elas entregam seu brilho
a cada homem
à preencher cada vácuo da alma
com murmúrios de vida
ainda lá estará ele, como a estampa
dos amantes e peversos
lá sempre estará o mesmo
lar dos afoitos.
e por lá ficará
por muito mais tempo
que nossos olhos possam resistir
bem acima de qualquer um
aqui é o refúgido dos loucos
e atormentados
e sempre existirá
qaundo todos os olhos deste mundo
se forem
ainda haverá um lugar chamado céu
para quando despertarmos
lá estarão todas elas,
àquelas coisas, chamadas
memórias ou lembranças
convidando-nos uma última
dança,
vamos seguir os rastros das estrelas
nesta poesia soturna
pois aqui todas estarão
neste salão que nunca dorme,
todas guardadas
sempre esperando por
voltar a admirá-los
com olhos de poeta
é um mar noturno.
uma sonata sem notas
mergulhadas
neste
adorável silêncio
sem trégua, sem ira
muito distante de todos.
são estes olhos acanhados
que o desfrutam
diante ao mundo inteiro
adormecido
não há dimensões.
apenas suaves limitações,
prisões de
destes olhares inocentes.
é tão vazio, tão intenso
que entregamos cada um de
nossos sonhos e preces
à preencher cada espaço deste lar
tão meu ou seu
é aqui
que deixamos nossos recados
e mensagens
para ficarem aleatórias
até se perderem
e que um outro olhar
incauto ou desafortunado
possa resgatá-los
sempre o céu,
o nosso amigo
de cavalgadas solitárias.
sim, sempre um céu em imensidão
muito distante de qualquer um,
mas igual para todos os olhos.
em nosso auxílio
traz estrelas,
muitas mil.
vindas de tão longe
elas entregam seu brilho
a cada homem
à preencher cada vácuo da alma
com murmúrios de vida
ainda lá estará ele, como a estampa
dos amantes e peversos
lá sempre estará o mesmo
lar dos afoitos.
e por lá ficará
por muito mais tempo
que nossos olhos possam resistir
bem acima de qualquer um
aqui é o refúgido dos loucos
e atormentados
e sempre existirá
qaundo todos os olhos deste mundo
se forem
ainda haverá um lugar chamado céu
para quando despertarmos
lá estarão todas elas,
àquelas coisas, chamadas
memórias ou lembranças
convidando-nos uma última
dança,
vamos seguir os rastros das estrelas
nesta poesia soturna
pois aqui todas estarão
neste salão que nunca dorme,
todas guardadas
sempre esperando por
voltar a admirá-los
com olhos de poeta
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