Friday, November 06, 2009

gasolina

o cheiro no asfalto
molhado
ainda persiste e queima as narinas
o tempo quente
refletido na pele
aquele corpo disforme
uma súplica de vida extinguida
somente rastro de automóveis

o cheiro de queimado marcando o fim
era um corpo real
nada mais que sangue e manchas negras
colado ao asfalto somente acimase vê fumaça
um registro deixado
sem alma

0 Comments:

Post a Comment

<< Home