um por quê?
onde o sal semeia dor
onde o caos
cercado de lama
olhos que choram
são puros
numa noite qualquer
mas o calor
consome o homem
que nas mãos árduas
gastas pela selvageria do tempo
onde o mar não acolhe os
sonhos
onde a areia machuca os pés
resta a pela cicatrizada
a alma já arrancada
do corpo
a carcaça ambulante
não clama
por nada
onde o homem
já preso no ventre da terra
onde a realidade
é feito de sol e areia
e sal
o ser perdido
no achado de terra
na posse simplória
de uma existência
não nobre, nem vaidosa
um sobrevivente
sem pensamento
um nada existindo no meio
do vazio
eu sei, ele também
ele pensa na saída
ele não faz por quê?
onde o caos
cercado de lama
olhos que choram
são puros
numa noite qualquer
mas o calor
consome o homem
que nas mãos árduas
gastas pela selvageria do tempo
onde o mar não acolhe os
sonhos
onde a areia machuca os pés
resta a pela cicatrizada
a alma já arrancada
do corpo
a carcaça ambulante
não clama
por nada
onde o homem
já preso no ventre da terra
onde a realidade
é feito de sol e areia
e sal
o ser perdido
no achado de terra
na posse simplória
de uma existência
não nobre, nem vaidosa
um sobrevivente
sem pensamento
um nada existindo no meio
do vazio
eu sei, ele também
ele pensa na saída
ele não faz por quê?
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