noite de inverno
quando sou eu e o tempo
um beijo se lança
ao desespero
eu vejo no cais a partida
para um infinito
imutável
rogo ao vento
que deixe levar
as memórias que se apagam
na suavidade de um gotejar
de chuva
ainda resisto
mas a inércia lentamente
me carrega para longe deste porto
vou em adeus
me esquecendo
te esquecendo
te refraseando
no tempo, no longo tempo
que agora me deixa
e se deita nesta noite de inverno
um beijo se lança
ao desespero
eu vejo no cais a partida
para um infinito
imutável
rogo ao vento
que deixe levar
as memórias que se apagam
na suavidade de um gotejar
de chuva
ainda resisto
mas a inércia lentamente
me carrega para longe deste porto
vou em adeus
me esquecendo
te esquecendo
te refraseando
no tempo, no longo tempo
que agora me deixa
e se deita nesta noite de inverno
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