há poucos segundos
vários olhos voltados para o
amanhã
acreditando ver na cegueira
nascida
uma brecha reluzente
olhos secos, murchos
na solidão
ásperos em silêncio
muitos instantes
vão passando
muitos são os segundos
refletidos em olhos que se fecharam
corações ainda se abrem
para a passagem
em tom de despedida
a sinfonia inacabada
chega a seu fim em ecos de repetição
minhas mãos
não encontram as suas
nem as de ninguém
tão próximas, tão cegas
tão intocáveis
minhas mãos tão cegas
tão isoladas das mãos
que seguram o mundo
está frio. está frio
na intensidade deste ato final
no remorso e no perdão
uma voz lentamente
se cala
em tom clandestino
nestes restantes
segundos
do mundo
amanhã
acreditando ver na cegueira
nascida
uma brecha reluzente
olhos secos, murchos
na solidão
ásperos em silêncio
muitos instantes
vão passando
muitos são os segundos
refletidos em olhos que se fecharam
corações ainda se abrem
para a passagem
em tom de despedida
a sinfonia inacabada
chega a seu fim em ecos de repetição
minhas mãos
não encontram as suas
nem as de ninguém
tão próximas, tão cegas
tão intocáveis
minhas mãos tão cegas
tão isoladas das mãos
que seguram o mundo
está frio. está frio
na intensidade deste ato final
no remorso e no perdão
uma voz lentamente
se cala
em tom clandestino
nestes restantes
segundos
do mundo
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